Andaimes, guindastes e canteiros de obras fazem parte do cenário urbano das principais cidades de Portugal. É sinal da retomada na construção civil, segmento dos mais afetados pela falta de mão de obra.
Confirmando a notícia de que o setor precisaria de 70 mil trabalhadores, o Grupo Marques contratou a Acerta Consultoria para tentar levar brasileiros para a Ilha de São Miguel, nos Açores, arquipélago e região autônoma de Portugal.
O recrutamento inicial começou quarta-feira (14) com a abertura de 10 vagas, que podem chegar a 100 se o processo correr bem.
A construção é mais um setor que busca trabalhadores no Brasil para não prejudicar a retomada econômica em Portugal.
Mas é um trabalho pesado, com salário de € 750 (R$ 4,8 mil) e € 100 (R$ 640) de subsídios. Poucos portugueses estariam dispostos a fazer, ainda mais fora de Portugal continental. Isso explica a lacuna de trabalhadores e a busca das empresas por estrangeiros, principalmente jovens.
Ontem, foram divulgados os resultados preliminares do Censo, que cobre a última década. Além de o país ter perdido população (tem 10,3 milhões, menos 217 mil) pela primeira vez desde 1970, a faixa acima de 65 anos foi a única que cresceu.
Com a tabela salarial aplicada de maneira genérica ao setor da construção, entre € 665 (R$ 4,2 mil) e € 1.020 (R$ 6,5 mil), é muito difícil alugar um imóvel. A Acerta garantiu, em nota enviada ao Portugal Giro, que o Grupo Marques oferece alojamento gratuito por um ano.
Devido aos recentes episódios envolvendo péssimos alojamentos para trabalhadores estrangeiros em Portugal, a coluna perguntou quais seriam as condições de habitação para os brasileiros. A sócia da Acerta, Marcella Moura, respondeu por e-mail, via assessoria de imprensa.
— Sobre as condições de trabalho, podemos falar somente pelo Grupo Marques, que está há 41 anos no mercado, com 700 obras já executadas e mais de 500 colaboradores. A empresa cumpre todas as leis e regulamentos, contando com setores de Recursos Humanos e Segurança do Trabalho que dão todo suporte necessário — escreveu Moura.
A Acerta assegurou que todo processo referente ao visto de trabalho e os custos da documentação serão de responsabilidade da empresa. Segundo a consultoria, a empresa também pagará a passagem aérea e garantirá o transporte até a obra.
O processo seletivo inclui entrevista de competências, checagens de referências em três etapas e testes psicológicos. Currículos: contato@consultoriaacerta.com
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